Não sei. Tenho infinitas dúvidas.
Me preocupo às vezes quanto as pessoas são capazes de tudo.
Me pergunto porque eu não sou capaz de tudo.
Odiando o que tenho de melhor: não serve pra ninguém.
Tá aqui, como se fosse um material dispensável,
que não serve para resgatar ninguém,
não serve pra usar no dia-a-dia,
fico obsoleto.
Me pergunto se vale a pena essa vida rara.
Essa vida que não para.
Para.
Um dia eu sei que vai parar.
E paro simplesmente para pensar:
e se parar agora?
De repente?
Eu tenho sonhos.
Mortos.
E se não houver outros sonhos,
todos morreram por somente um.
Nenhum comentário:
Postar um comentário