quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A vida é tão rara?

Não sei. Tenho infinitas dúvidas.

Me preocupo às vezes quanto as pessoas são capazes de tudo.

Me pergunto porque eu não sou capaz de tudo.

Odiando o que tenho de melhor: não serve pra ninguém.

Tá aqui, como se fosse um material dispensável,

que não serve para resgatar ninguém,

não serve pra usar no dia-a-dia,

fico obsoleto.


Me pergunto se vale a pena essa vida rara.

Essa vida que não para.

Para.

Um dia eu sei que vai parar.



E paro simplesmente para pensar:

e se parar agora?

De repente?


Eu tenho sonhos.

Mortos.

E se não houver outros sonhos,

todos morreram por somente um.

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